domingo, 30 de agosto de 2009

Negação do Holocausto envolve questões que podem cair no vestibular


O bispo católico ultraconservador Richard Williamson gerou no último mês de janeiro uma grande mal-estar para a Igreja Católica ao negar a magnitude do holocausto. As suas declarações de que as câmaras de gás nazistas não teriam sido utilizadas para exterminar judeus e que no holocausto, em vez de 6 milhões de pessoas, morreram entre 300 mil e 400 mil, provocaram indignação em todas as partes do mundo e podem ir parar nas provas de História do próximo vestibular.

No último dia 21 de janeiro, a televisão pública sueca Svt divulgou uma entrevista, gravada em novembro, na Alemanha, na qual o bispo questionava o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 12 de fevereiro, o Papa Bento XVI afirmou que "está claro que toda negação ou amenização deste terrível crime (holocausto) é intolerável, e, ao mesmo tempo, inaceitável". De volta à Inglaterra, o bispo pediu desculpas pelas declarações que fez: "Se soubesse antes de todos os danos e feridas provocados, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e entes queridos das vítimas de injustiça sob o Terceiro Reich, não as teria feito".

Em janeiro, o papa provocou furor ao revogar a excomunhão de quatro bispos tradicionalistas, incluindo Richard Williamson. Vários funcionários do Vaticano se queixaram de não terem sido consultados.

Nascido na Inglaterra, o bispo viveu durante vários anos na Argentina, onde dirigia o seminário de La Reja, da Fraternidade Sacerdotal Pio X, uma ala conservadora e dissidente da Igreja Católica, localizado nas proximidades de Buenos Aires.

Segundo Luís Edmundo de Souza Moraes, doutor em História pelo Centro de Pesquisas sobre o Anti-semitismo da Universidade Técnica de Berlim e professor de História Contemporânea da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a atitude do bispo Williamson de negar a existência do holocausto não é algo inesperado e sem precedentes. “Ele faz parte de uma irmandade católica de extrema-direita (os ultraconservadores lefebvrianos) que não reconhece e não cumpre as decisões do Concílio Vaticano II e esta é exatamente a razão de sua excomunhão há alguns anos pelo Papa João Paulo II”, afirma o professor.

Luís Edmundo destaca que a questão decisiva em relação a isso diz respeito ao fato de que é exatamente o concílio Vaticano II que abre oficialmente o catolicismo para o diálogo entre as religiões, rompendo com a antiga tradição do catolicismo excludente: posiciona-se sobre a liberdade de religião e sobre a relação com os judeus, que deixam oficialmente de ser considerados deicidas (assassinos de Deus). “Estes são elementos inaceitáveis pelos lefebvrianos”, afirma.

“Neste sentido, por mais escandaloso e revoltante que seja, a atitude negacionista do bispo é simplesmente uma expressão da recusa do diálogo de religiões e de uma tradição antijudaica e antissemita existente no catolicismo conservador, na maioria dos casos de forma latente, mas em alguns de forma explícita, como no caso dos lefebvrianos”, acrescenta o professor.

Para ele, é importante verificar que a negação do holocausto tem se tornado uma das formas mais frequentes de expressão do antissemitismo. “Os negadores do holocausto querem convencer as pessoas de que o nazismo não era tão ruim assim e que na realidade os maus são os judeus, que teriam inventado essa história para colher os benefícios de serem as vítimas de crime tão monstruoso. Além disso, os historiadores profissionais são também acusados de participar deste suposto complô, sendo acusados pelos negacionistas de terem escrito nada mais do que mentiras sobre o nazismo e sua política de extermínio dos judeus. Negar o holocausto direta ou indiretamente faz parte de um movimento de reabilitação do nazismo e de culpabilização de suas vítimas. A dimensão de imoralidade do negacionismo configura ele próprio como crime”, destaca Luís Edmundo.

Sobre as correntes que negam o holocausto, hoje, pode-se dizer, que seus representantes mais proeminentes estão no campo da extrema-direita antissemita (neonazistas de diversos matizes e nacionalidades). Mas além deles, existem grupos políticos que lutam contra a existência do estado de Israel sejam da extrema-esquerda européia (o caso do grupo francês em torno da editora La Vielle Taupe – a velha toupeira) e grupos extremistas do Oriente Médio.

“Os negacionistas como movimento intelectual têm pouca relevância social e se restringem a este campo mais marcadamente antissemita. Em alguns países eles são mais articulados, como na Alemanha, nos Estados Unidos e na França, mas porta-vozes do negacionismo existem em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil”, explica o professor da UFRRJ.

A Segunda Guerra Mundial é um tema bastante recorrente nas provas de História do vestibular. E em 2009 o tema ganha ainda mais força já que se completam os 90 anos da criação do nazismo.

Em 5 de janeiro de 1919, uma reunião em Munique, Alemanha, dava início ao que resultaria em uma das maiores atrocidades da História da Humanidade: a II Guerra Mundial e o holocausto judeu. Nesse encontro, duas dezenas de pessoas formaram o Partido dos Trabalhadores Alemães - que depois mudou de nome para Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, conhecido por todos como o Partido Nazista de Adolf Hitler.

“O que eu acho importante enfatizar sobre o nazismo é que se trata, ao mesmo tempo, de um movimento político-histórico, datado, e de um programa político com limites bem menos definidos. Falar do nazismo como um “movimento político” que pertence ao passado implica relacioná-lo ao Partido Nazista de Hitler e ao Terceiro Reich, o estado ditatorial nazista construído entre 1933 e 1945. No segundo sentido, falar do nazismo (em geral se usa o termo neo-nazismo para falar de partidos e movimentos nazistas surgidos após a Segunda Guerra Mundial) é falar de uma ideologia e de um programa político excludente e autoritário por considerar que a diversidade de formas de vida, de crenças e de opiniões não devem ter lugar em um mundo no qual as liberdades e os valores democráticos devem ser suprimidos. Além disso, o nazismo é um movimento racista, por considerar que existem grupos humanos naturalmente superiores a outros (princípio que nega a própria ideia de humanidade) e que só a estes grupos humanos deve ser dado o direito de dirigir as sociedades”, explica Luís Edmundo.

Segundo ele, esta ideologia se encontra ainda em nosso mundo, tanto integralmente quanto em partes, disputando espaço e tentando se afirmar como alternativa de poder em nossas sociedades contemporâneas sob roupagens diferentes. Contudo, os valores, a moral e os muitos dos objetivos do “nazismo histórico” são partilhados por estes movimentos contemporâneos. “As diferentes formas de intolerância andam de mãos dadas com os valores excludentes partilhados pela ideologia nazista”, ressalta o professor.

Luís Edmundo acrescenta ainda que a extrema- direita é um fenômeno político que acompanha as sociedades ocidentais no mundo contemporâneo, nunca tendo deixado de existir, mesmo que em alguns momentos experimente um crescimento grande (como entre os anos 20 e 40 do século XX) e em outro um movimento de decréscimo.

Quanto à possibilidade de que o neonazismo seja objeto de provas de vestibular, o professor afirma que ficaria muito satisfeito se o Terceiro Reich e o “nazismo histórico” fossem abordados regularmente nas provas e no ensino médio.

“Eu acho que seria muito bom que o Ensino Médio pudesse tratar de forma suficiente estes temas, e o vestibular é um dos caminhos existentes para isso. Hoje no Ensino Médio o nazismo e o holocausto mal são tratados. Em alguns casos estes temas são tratados de forma muito precária, gerando distorções importantes na compreensão do fenômeno. Em alguns casos a ignorância de alunos que chegam na graduação, fruto de uma formação precária ou inexistente no Ensino Médio sobre este tema é enorme. Eu acho que a presença regular deste tema nas provas de vestibular pode mudar um pouco esta situação, obrigando a que o nazismo e o holocausto sejam mais conhecidos do que são hoje e, mais do que isto, limitando o arco de ação daqueles que afirmam que ele nunca existiu”, conclui Luís Edmundo.
Negação do Holocausto envolve questões que podem cair no vestibular


O bispo católico ultraconservador Richard Williamson gerou no último mês de janeiro uma grande mal-estar para a Igreja Católica ao negar a magnitude do holocausto. As suas declarações de que as câmaras de gás nazistas não teriam sido utilizadas para exterminar judeus e que no holocausto, em vez de 6 milhões de pessoas, morreram entre 300 mil e 400 mil, provocaram indignação em todas as partes do mundo e podem ir parar nas provas de História do próximo vestibular.

No último dia 21 de janeiro, a televisão pública sueca Svt divulgou uma entrevista, gravada em novembro, na Alemanha, na qual o bispo questionava o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 12 de fevereiro, o Papa Bento XVI afirmou que "está claro que toda negação ou amenização deste terrível crime (holocausto) é intolerável, e, ao mesmo tempo, inaceitável". De volta à Inglaterra, o bispo pediu desculpas pelas declarações que fez: "Se soubesse antes de todos os danos e feridas provocados, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e entes queridos das vítimas de injustiça sob o Terceiro Reich, não as teria feito".

Em janeiro, o papa provocou furor ao revogar a excomunhão de quatro bispos tradicionalistas, incluindo Richard Williamson. Vários funcionários do Vaticano se queixaram de não terem sido consultados.

Nascido na Inglaterra, o bispo viveu durante vários anos na Argentina, onde dirigia o seminário de La Reja, da Fraternidade Sacerdotal Pio X, uma ala conservadora e dissidente da Igreja Católica, localizado nas proximidades de Buenos Aires.

Segundo Luís Edmundo de Souza Moraes, doutor em História pelo Centro de Pesquisas sobre o Anti-semitismo da Universidade Técnica de Berlim e professor de História Contemporânea da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a atitude do bispo Williamson de negar a existência do holocausto não é algo inesperado e sem precedentes. “Ele faz parte de uma irmandade católica de extrema-direita (os ultraconservadores lefebvrianos) que não reconhece e não cumpre as decisões do Concílio Vaticano II e esta é exatamente a razão de sua excomunhão há alguns anos pelo Papa João Paulo II”, afirma o professor.

Luís Edmundo destaca que a questão decisiva em relação a isso diz respeito ao fato de que é exatamente o concílio Vaticano II que abre oficialmente o catolicismo para o diálogo entre as religiões, rompendo com a antiga tradição do catolicismo excludente: posiciona-se sobre a liberdade de religião e sobre a relação com os judeus, que deixam oficialmente de ser considerados deicidas (assassinos de Deus). “Estes são elementos inaceitáveis pelos lefebvrianos”, afirma.

“Neste sentido, por mais escandaloso e revoltante que seja, a atitude negacionista do bispo é simplesmente uma expressão da recusa do diálogo de religiões e de uma tradição antijudaica e antissemita existente no catolicismo conservador, na maioria dos casos de forma latente, mas em alguns de forma explícita, como no caso dos lefebvrianos”, acrescenta o professor.

Para ele, é importante verificar que a negação do holocausto tem se tornado uma das formas mais frequentes de expressão do antissemitismo. “Os negadores do holocausto querem convencer as pessoas de que o nazismo não era tão ruim assim e que na realidade os maus são os judeus, que teriam inventado essa história para colher os benefícios de serem as vítimas de crime tão monstruoso. Além disso, os historiadores profissionais são também acusados de participar deste suposto complô, sendo acusados pelos negacionistas de terem escrito nada mais do que mentiras sobre o nazismo e sua política de extermínio dos judeus. Negar o holocausto direta ou indiretamente faz parte de um movimento de reabilitação do nazismo e de culpabilização de suas vítimas. A dimensão de imoralidade do negacionismo configura ele próprio como crime”, destaca Luís Edmundo.

Sobre as correntes que negam o holocausto, hoje, pode-se dizer, que seus representantes mais proeminentes estão no campo da extrema-direita antissemita (neonazistas de diversos matizes e nacionalidades). Mas além deles, existem grupos políticos que lutam contra a existência do estado de Israel sejam da extrema-esquerda européia (o caso do grupo francês em torno da editora La Vielle Taupe – a velha toupeira) e grupos extremistas do Oriente Médio.

“Os negacionistas como movimento intelectual têm pouca relevância social e se restringem a este campo mais marcadamente antissemita. Em alguns países eles são mais articulados, como na Alemanha, nos Estados Unidos e na França, mas porta-vozes do negacionismo existem em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil”, explica o professor da UFRRJ.

A Segunda Guerra Mundial é um tema bastante recorrente nas provas de História do vestibular. E em 2009 o tema ganha ainda mais força já que se completam os 90 anos da criação do nazismo.

Em 5 de janeiro de 1919, uma reunião em Munique, Alemanha, dava início ao que resultaria em uma das maiores atrocidades da História da Humanidade: a II Guerra Mundial e o holocausto judeu. Nesse encontro, duas dezenas de pessoas formaram o Partido dos Trabalhadores Alemães - que depois mudou de nome para Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, conhecido por todos como o Partido Nazista de Adolf Hitler.

“O que eu acho importante enfatizar sobre o nazismo é que se trata, ao mesmo tempo, de um movimento político-histórico, datado, e de um programa político com limites bem menos definidos. Falar do nazismo como um “movimento político” que pertence ao passado implica relacioná-lo ao Partido Nazista de Hitler e ao Terceiro Reich, o estado ditatorial nazista construído entre 1933 e 1945. No segundo sentido, falar do nazismo (em geral se usa o termo neo-nazismo para falar de partidos e movimentos nazistas surgidos após a Segunda Guerra Mundial) é falar de uma ideologia e de um programa político excludente e autoritário por considerar que a diversidade de formas de vida, de crenças e de opiniões não devem ter lugar em um mundo no qual as liberdades e os valores democráticos devem ser suprimidos. Além disso, o nazismo é um movimento racista, por considerar que existem grupos humanos naturalmente superiores a outros (princípio que nega a própria ideia de humanidade) e que só a estes grupos humanos deve ser dado o direito de dirigir as sociedades”, explica Luís Edmundo.

Segundo ele, esta ideologia se encontra ainda em nosso mundo, tanto integralmente quanto em partes, disputando espaço e tentando se afirmar como alternativa de poder em nossas sociedades contemporâneas sob roupagens diferentes. Contudo, os valores, a moral e os muitos dos objetivos do “nazismo histórico” são partilhados por estes movimentos contemporâneos. “As diferentes formas de intolerância andam de mãos dadas com os valores excludentes partilhados pela ideologia nazista”, ressalta o professor.

Luís Edmundo acrescenta ainda que a extrema- direita é um fenômeno político que acompanha as sociedades ocidentais no mundo contemporâneo, nunca tendo deixado de existir, mesmo que em alguns momentos experimente um crescimento grande (como entre os anos 20 e 40 do século XX) e em outro um movimento de decréscimo.

Quanto à possibilidade de que o neonazismo seja objeto de provas de vestibular, o professor afirma que ficaria muito satisfeito se o Terceiro Reich e o “nazismo histórico” fossem abordados regularmente nas provas e no ensino médio.

“Eu acho que seria muito bom que o Ensino Médio pudesse tratar de forma suficiente estes temas, e o vestibular é um dos caminhos existentes para isso. Hoje no Ensino Médio o nazismo e o holocausto mal são tratados. Em alguns casos estes temas são tratados de forma muito precária, gerando distorções importantes na compreensão do fenômeno. Em alguns casos a ignorância de alunos que chegam na graduação, fruto de uma formação precária ou inexistente no Ensino Médio sobre este tema é enorme. Eu acho que a presença regular deste tema nas provas de vestibular pode mudar um pouco esta situação, obrigando a que o nazismo e o holocausto sejam mais conhecidos do que são hoje e, mais do que isto, limitando o arco de ação daqueles que afirmam que ele nunca existiu”, conclui Luís Edmundo.

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China: Massacre de estudantes na Praça Celestial completa 20 anos

China: Massacre de estudantes na Praça Celestial completa 20 anos


O massacre da Praça da Paz Celestial, ou Tiananmen, no centro de Pequim, na China, completa, neste dia 4 de junho, seu 20º aniversário. No dia 4 de junho de 1989 a Praça serviu de palco para grandes manifestações estudantis contra o regime comunista que culminaram em um dos massacres em praça pública mais marcantes do século XX.
Os protestos começaram no dia 15 de abril daquele ano, quando o líder reformista Hu Yaobang morreu repentinamente de um ataque do coração em Pequim. A sua morte comoveu os chineses, que ocuparam as ruas de todo o país para protestar contra a corrupção dentro do Partido Comunista e atacar os conservadores. Os protestos consistiam em marchas pacíficas pelas ruas de Pequim e greves de fome.
Em 20 de maio, o governo declarou a lei marcial e, na noite de 3 de junho, enviou os tanques e a infantaria do exército à praça de Tiananmen para dissolver o protesto. No dia 4 os protestos estudantis se intensificaram muito.
No dia 5 de junho, um jovem solitário e desarmado invadiu a Praça da Paz Celestial e anonimamente fez parar uma fileira de tanques de guerra. O fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press, registrou o momento e a imagem ganhou os principais jornais do mundo. O rapaz, que ficou conhecido como "o rebelde desconhecido", foi eleito pela revista Time como uma das pessoas mais influentes do século XX. Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje.
Na época, o governo chinês estimou o total de vítimas civis em 200. Organismos de direitos humanos calculam em 3.000 os mortos nos protestos. Milhares de pessoas foram presas e outros milhares tiveram de deixar o país.
O massacre da Praça Celestial continua sendo um tabu na China. Apesar de o governo chinês negar até hoje a sua existência, as mortes e as imagens dos tanques nas ruas ainda são lembradas em todo o mundo. Falar sobre o massacre é considerado arriscado. A única opinião dos meios de comunicação é a que reflete o ponto de vista do Partido Comunista: de que foi uma ação apropriada para assegurar a estabilidade. Todos os anos há manifestações em Hong Kong contra a decisão do governo chinês. A Praça de Tiananmen é patrulhada, frequentemente, a cada 4 de junho, para impedir qualquer tipo de protesto.
Em fevereiro deste ano, um grupo de 127 mães de vítimas do massacre enviou uma carta aberta ao governo chinês, pedindo uma investigação sobre a atuação do Exército, a divulgação da lista dos mortos e a indenização aos parentes. O documento - organizado pelas Mães da Praça da Paz Celestial e divulgado pela ONG Human Rights Watch - foi endereçado ao Congresso Nacional do Povo da China.



Acesse os links abaixo e confira vídeos sobre o massacre na Praça da Paz Celestial

http://www.youtube.com/watch?v=OvA-blNvSgY

http://www.youtube.com/watch?v=h4Z-CjRUhIo