segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Aula no. 01


GEOECONÔMICA I

01. Um dos fenômenos mais discutidos e polêmicos da

atualidade é a “Globalização”, a qual impacta de

forma negativa:

a) na mão de obra desqualificada, desacelerando o

fluxo migratório.

b) nos países subdesenvolvidos, aumentando o

crescimento populacional.

c) no desenvolvimento econômico dos países industrializados

desenvolvidos.

d) nos países subdesenvolvidos, provocando o fenômeno

da “exclusão social”.

e) na mão de obra qualificada, proporcionando o

crescimento de ofertas de emprego e fazendo os

salários caírem vertiginosamente.

02. A partir da leitura do depoimento 1, os argumentos

utilizados para DEFENDER A POSIÇÃO DO

PROPRIETÁRIO DE TERRAS SÃO:

I. A Constituição do país garante o direito à propriedade

privada, portanto invadir terras é crime.

II. O MST é um movimento político controlado por

partidos políticos.

III. As terras são o fruto do árduo trabalho das famílias

que as possuem.

IV. Este é um problema político e depende unicamente

da decisão da justiça.

Estão corretas as proposições:

a) I, apenas b) I e IV, apenas

c) II e IV, apenas d) I, II e III, apenas

e) I, III e IV, apenas

03. A partir da leitura do depoimento 2, quais os argumentos

utilizados para DEFENDER A POSIÇÃO DE

UM TRABALHADOR RURAL SEM TERRA?

I. A distribuição mais justa da terra no país está

sendo resolvida, apesar de que muitos ainda não

têm acesso a ela.

II. A terra é para quem trabalha nela e não para

quem a acumula como bem material.

III. É necessário que se suprima o valor social da

terra.

IV. A mecanização do campo acarreta a dispensa de

mão de obra rural.

Estão corretas as proposições:

a) I, apenas b) II, apenas

c) II e IV, apenas d) I, II e III, apenas

e) III, I e IV, apenas

04. Um dos maiores problemas da atualidade é o

aumento desenfreado do desemprego. O texto abaixo

destaca esta situação.

O desemprego é hoje um fenômeno que atinge e

preocupa o mundo todo. (...) A onda de desemprego

recente não é conjuntural, ou seja, provocada por

crises localizadas e temporárias. Está associada a

mudanças estruturais na economia, daí o nome de

desemprego estrutural.

O desemprego manifesta-se hoje na maioria das

economias, incluindo a dos países ricos. A OIT

estima em 1 bilhão – um terço da força de trabalho

mundial – o número de desempregados em todo o

mundo em 1998. Desse total, 150 milhões encontram-

se abertamente desempregados e entre 750 e

900 milhões estão subempregados.

([CD-ROM] “Almanaque Abril” 1999. São Paulo: Abril.)

Pode-se compreender o desemprego estrutural em

termos da internacionalização da economia associada

a) a uma economia desaquecida que provoca ondas

gigantescas de desemprego, gerando revoltas e

crises institucionais.

b) ao setor de serviços que se expande provocando

ondas de desemprego no setor industrial, atraindo

essa mão de obra para este novo setor.

c) ao setor industrial que passa a produzir menos,

buscando enxugar custos provocando, com isso,

demissões em larga escala.

d) a novas formas de gerenciamento de produção e

novas tecnologias que são inseridas no processo

produtivo, eliminando empregos que não voltam.

e) ao emprego informal que cresce, já que uma parcela

da população não tem condições de regularizar

o seu comércio.

Nova Gripe

http://portal.mec.gov.br/

Enem2009_ciencias_humanas.pd

QUESTÕES-NOVO MODELO ENEM

domingo, 30 de agosto de 2009

Negação do Holocausto envolve questões que podem cair no vestibular


O bispo católico ultraconservador Richard Williamson gerou no último mês de janeiro uma grande mal-estar para a Igreja Católica ao negar a magnitude do holocausto. As suas declarações de que as câmaras de gás nazistas não teriam sido utilizadas para exterminar judeus e que no holocausto, em vez de 6 milhões de pessoas, morreram entre 300 mil e 400 mil, provocaram indignação em todas as partes do mundo e podem ir parar nas provas de História do próximo vestibular.

No último dia 21 de janeiro, a televisão pública sueca Svt divulgou uma entrevista, gravada em novembro, na Alemanha, na qual o bispo questionava o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 12 de fevereiro, o Papa Bento XVI afirmou que "está claro que toda negação ou amenização deste terrível crime (holocausto) é intolerável, e, ao mesmo tempo, inaceitável". De volta à Inglaterra, o bispo pediu desculpas pelas declarações que fez: "Se soubesse antes de todos os danos e feridas provocados, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e entes queridos das vítimas de injustiça sob o Terceiro Reich, não as teria feito".

Em janeiro, o papa provocou furor ao revogar a excomunhão de quatro bispos tradicionalistas, incluindo Richard Williamson. Vários funcionários do Vaticano se queixaram de não terem sido consultados.

Nascido na Inglaterra, o bispo viveu durante vários anos na Argentina, onde dirigia o seminário de La Reja, da Fraternidade Sacerdotal Pio X, uma ala conservadora e dissidente da Igreja Católica, localizado nas proximidades de Buenos Aires.

Segundo Luís Edmundo de Souza Moraes, doutor em História pelo Centro de Pesquisas sobre o Anti-semitismo da Universidade Técnica de Berlim e professor de História Contemporânea da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a atitude do bispo Williamson de negar a existência do holocausto não é algo inesperado e sem precedentes. “Ele faz parte de uma irmandade católica de extrema-direita (os ultraconservadores lefebvrianos) que não reconhece e não cumpre as decisões do Concílio Vaticano II e esta é exatamente a razão de sua excomunhão há alguns anos pelo Papa João Paulo II”, afirma o professor.

Luís Edmundo destaca que a questão decisiva em relação a isso diz respeito ao fato de que é exatamente o concílio Vaticano II que abre oficialmente o catolicismo para o diálogo entre as religiões, rompendo com a antiga tradição do catolicismo excludente: posiciona-se sobre a liberdade de religião e sobre a relação com os judeus, que deixam oficialmente de ser considerados deicidas (assassinos de Deus). “Estes são elementos inaceitáveis pelos lefebvrianos”, afirma.

“Neste sentido, por mais escandaloso e revoltante que seja, a atitude negacionista do bispo é simplesmente uma expressão da recusa do diálogo de religiões e de uma tradição antijudaica e antissemita existente no catolicismo conservador, na maioria dos casos de forma latente, mas em alguns de forma explícita, como no caso dos lefebvrianos”, acrescenta o professor.

Para ele, é importante verificar que a negação do holocausto tem se tornado uma das formas mais frequentes de expressão do antissemitismo. “Os negadores do holocausto querem convencer as pessoas de que o nazismo não era tão ruim assim e que na realidade os maus são os judeus, que teriam inventado essa história para colher os benefícios de serem as vítimas de crime tão monstruoso. Além disso, os historiadores profissionais são também acusados de participar deste suposto complô, sendo acusados pelos negacionistas de terem escrito nada mais do que mentiras sobre o nazismo e sua política de extermínio dos judeus. Negar o holocausto direta ou indiretamente faz parte de um movimento de reabilitação do nazismo e de culpabilização de suas vítimas. A dimensão de imoralidade do negacionismo configura ele próprio como crime”, destaca Luís Edmundo.

Sobre as correntes que negam o holocausto, hoje, pode-se dizer, que seus representantes mais proeminentes estão no campo da extrema-direita antissemita (neonazistas de diversos matizes e nacionalidades). Mas além deles, existem grupos políticos que lutam contra a existência do estado de Israel sejam da extrema-esquerda européia (o caso do grupo francês em torno da editora La Vielle Taupe – a velha toupeira) e grupos extremistas do Oriente Médio.

“Os negacionistas como movimento intelectual têm pouca relevância social e se restringem a este campo mais marcadamente antissemita. Em alguns países eles são mais articulados, como na Alemanha, nos Estados Unidos e na França, mas porta-vozes do negacionismo existem em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil”, explica o professor da UFRRJ.

A Segunda Guerra Mundial é um tema bastante recorrente nas provas de História do vestibular. E em 2009 o tema ganha ainda mais força já que se completam os 90 anos da criação do nazismo.

Em 5 de janeiro de 1919, uma reunião em Munique, Alemanha, dava início ao que resultaria em uma das maiores atrocidades da História da Humanidade: a II Guerra Mundial e o holocausto judeu. Nesse encontro, duas dezenas de pessoas formaram o Partido dos Trabalhadores Alemães - que depois mudou de nome para Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, conhecido por todos como o Partido Nazista de Adolf Hitler.

“O que eu acho importante enfatizar sobre o nazismo é que se trata, ao mesmo tempo, de um movimento político-histórico, datado, e de um programa político com limites bem menos definidos. Falar do nazismo como um “movimento político” que pertence ao passado implica relacioná-lo ao Partido Nazista de Hitler e ao Terceiro Reich, o estado ditatorial nazista construído entre 1933 e 1945. No segundo sentido, falar do nazismo (em geral se usa o termo neo-nazismo para falar de partidos e movimentos nazistas surgidos após a Segunda Guerra Mundial) é falar de uma ideologia e de um programa político excludente e autoritário por considerar que a diversidade de formas de vida, de crenças e de opiniões não devem ter lugar em um mundo no qual as liberdades e os valores democráticos devem ser suprimidos. Além disso, o nazismo é um movimento racista, por considerar que existem grupos humanos naturalmente superiores a outros (princípio que nega a própria ideia de humanidade) e que só a estes grupos humanos deve ser dado o direito de dirigir as sociedades”, explica Luís Edmundo.

Segundo ele, esta ideologia se encontra ainda em nosso mundo, tanto integralmente quanto em partes, disputando espaço e tentando se afirmar como alternativa de poder em nossas sociedades contemporâneas sob roupagens diferentes. Contudo, os valores, a moral e os muitos dos objetivos do “nazismo histórico” são partilhados por estes movimentos contemporâneos. “As diferentes formas de intolerância andam de mãos dadas com os valores excludentes partilhados pela ideologia nazista”, ressalta o professor.

Luís Edmundo acrescenta ainda que a extrema- direita é um fenômeno político que acompanha as sociedades ocidentais no mundo contemporâneo, nunca tendo deixado de existir, mesmo que em alguns momentos experimente um crescimento grande (como entre os anos 20 e 40 do século XX) e em outro um movimento de decréscimo.

Quanto à possibilidade de que o neonazismo seja objeto de provas de vestibular, o professor afirma que ficaria muito satisfeito se o Terceiro Reich e o “nazismo histórico” fossem abordados regularmente nas provas e no ensino médio.

“Eu acho que seria muito bom que o Ensino Médio pudesse tratar de forma suficiente estes temas, e o vestibular é um dos caminhos existentes para isso. Hoje no Ensino Médio o nazismo e o holocausto mal são tratados. Em alguns casos estes temas são tratados de forma muito precária, gerando distorções importantes na compreensão do fenômeno. Em alguns casos a ignorância de alunos que chegam na graduação, fruto de uma formação precária ou inexistente no Ensino Médio sobre este tema é enorme. Eu acho que a presença regular deste tema nas provas de vestibular pode mudar um pouco esta situação, obrigando a que o nazismo e o holocausto sejam mais conhecidos do que são hoje e, mais do que isto, limitando o arco de ação daqueles que afirmam que ele nunca existiu”, conclui Luís Edmundo.
Negação do Holocausto envolve questões que podem cair no vestibular


O bispo católico ultraconservador Richard Williamson gerou no último mês de janeiro uma grande mal-estar para a Igreja Católica ao negar a magnitude do holocausto. As suas declarações de que as câmaras de gás nazistas não teriam sido utilizadas para exterminar judeus e que no holocausto, em vez de 6 milhões de pessoas, morreram entre 300 mil e 400 mil, provocaram indignação em todas as partes do mundo e podem ir parar nas provas de História do próximo vestibular.

No último dia 21 de janeiro, a televisão pública sueca Svt divulgou uma entrevista, gravada em novembro, na Alemanha, na qual o bispo questionava o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 12 de fevereiro, o Papa Bento XVI afirmou que "está claro que toda negação ou amenização deste terrível crime (holocausto) é intolerável, e, ao mesmo tempo, inaceitável". De volta à Inglaterra, o bispo pediu desculpas pelas declarações que fez: "Se soubesse antes de todos os danos e feridas provocados, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e entes queridos das vítimas de injustiça sob o Terceiro Reich, não as teria feito".

Em janeiro, o papa provocou furor ao revogar a excomunhão de quatro bispos tradicionalistas, incluindo Richard Williamson. Vários funcionários do Vaticano se queixaram de não terem sido consultados.

Nascido na Inglaterra, o bispo viveu durante vários anos na Argentina, onde dirigia o seminário de La Reja, da Fraternidade Sacerdotal Pio X, uma ala conservadora e dissidente da Igreja Católica, localizado nas proximidades de Buenos Aires.

Segundo Luís Edmundo de Souza Moraes, doutor em História pelo Centro de Pesquisas sobre o Anti-semitismo da Universidade Técnica de Berlim e professor de História Contemporânea da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a atitude do bispo Williamson de negar a existência do holocausto não é algo inesperado e sem precedentes. “Ele faz parte de uma irmandade católica de extrema-direita (os ultraconservadores lefebvrianos) que não reconhece e não cumpre as decisões do Concílio Vaticano II e esta é exatamente a razão de sua excomunhão há alguns anos pelo Papa João Paulo II”, afirma o professor.

Luís Edmundo destaca que a questão decisiva em relação a isso diz respeito ao fato de que é exatamente o concílio Vaticano II que abre oficialmente o catolicismo para o diálogo entre as religiões, rompendo com a antiga tradição do catolicismo excludente: posiciona-se sobre a liberdade de religião e sobre a relação com os judeus, que deixam oficialmente de ser considerados deicidas (assassinos de Deus). “Estes são elementos inaceitáveis pelos lefebvrianos”, afirma.

“Neste sentido, por mais escandaloso e revoltante que seja, a atitude negacionista do bispo é simplesmente uma expressão da recusa do diálogo de religiões e de uma tradição antijudaica e antissemita existente no catolicismo conservador, na maioria dos casos de forma latente, mas em alguns de forma explícita, como no caso dos lefebvrianos”, acrescenta o professor.

Para ele, é importante verificar que a negação do holocausto tem se tornado uma das formas mais frequentes de expressão do antissemitismo. “Os negadores do holocausto querem convencer as pessoas de que o nazismo não era tão ruim assim e que na realidade os maus são os judeus, que teriam inventado essa história para colher os benefícios de serem as vítimas de crime tão monstruoso. Além disso, os historiadores profissionais são também acusados de participar deste suposto complô, sendo acusados pelos negacionistas de terem escrito nada mais do que mentiras sobre o nazismo e sua política de extermínio dos judeus. Negar o holocausto direta ou indiretamente faz parte de um movimento de reabilitação do nazismo e de culpabilização de suas vítimas. A dimensão de imoralidade do negacionismo configura ele próprio como crime”, destaca Luís Edmundo.

Sobre as correntes que negam o holocausto, hoje, pode-se dizer, que seus representantes mais proeminentes estão no campo da extrema-direita antissemita (neonazistas de diversos matizes e nacionalidades). Mas além deles, existem grupos políticos que lutam contra a existência do estado de Israel sejam da extrema-esquerda européia (o caso do grupo francês em torno da editora La Vielle Taupe – a velha toupeira) e grupos extremistas do Oriente Médio.

“Os negacionistas como movimento intelectual têm pouca relevância social e se restringem a este campo mais marcadamente antissemita. Em alguns países eles são mais articulados, como na Alemanha, nos Estados Unidos e na França, mas porta-vozes do negacionismo existem em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil”, explica o professor da UFRRJ.

A Segunda Guerra Mundial é um tema bastante recorrente nas provas de História do vestibular. E em 2009 o tema ganha ainda mais força já que se completam os 90 anos da criação do nazismo.

Em 5 de janeiro de 1919, uma reunião em Munique, Alemanha, dava início ao que resultaria em uma das maiores atrocidades da História da Humanidade: a II Guerra Mundial e o holocausto judeu. Nesse encontro, duas dezenas de pessoas formaram o Partido dos Trabalhadores Alemães - que depois mudou de nome para Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, conhecido por todos como o Partido Nazista de Adolf Hitler.

“O que eu acho importante enfatizar sobre o nazismo é que se trata, ao mesmo tempo, de um movimento político-histórico, datado, e de um programa político com limites bem menos definidos. Falar do nazismo como um “movimento político” que pertence ao passado implica relacioná-lo ao Partido Nazista de Hitler e ao Terceiro Reich, o estado ditatorial nazista construído entre 1933 e 1945. No segundo sentido, falar do nazismo (em geral se usa o termo neo-nazismo para falar de partidos e movimentos nazistas surgidos após a Segunda Guerra Mundial) é falar de uma ideologia e de um programa político excludente e autoritário por considerar que a diversidade de formas de vida, de crenças e de opiniões não devem ter lugar em um mundo no qual as liberdades e os valores democráticos devem ser suprimidos. Além disso, o nazismo é um movimento racista, por considerar que existem grupos humanos naturalmente superiores a outros (princípio que nega a própria ideia de humanidade) e que só a estes grupos humanos deve ser dado o direito de dirigir as sociedades”, explica Luís Edmundo.

Segundo ele, esta ideologia se encontra ainda em nosso mundo, tanto integralmente quanto em partes, disputando espaço e tentando se afirmar como alternativa de poder em nossas sociedades contemporâneas sob roupagens diferentes. Contudo, os valores, a moral e os muitos dos objetivos do “nazismo histórico” são partilhados por estes movimentos contemporâneos. “As diferentes formas de intolerância andam de mãos dadas com os valores excludentes partilhados pela ideologia nazista”, ressalta o professor.

Luís Edmundo acrescenta ainda que a extrema- direita é um fenômeno político que acompanha as sociedades ocidentais no mundo contemporâneo, nunca tendo deixado de existir, mesmo que em alguns momentos experimente um crescimento grande (como entre os anos 20 e 40 do século XX) e em outro um movimento de decréscimo.

Quanto à possibilidade de que o neonazismo seja objeto de provas de vestibular, o professor afirma que ficaria muito satisfeito se o Terceiro Reich e o “nazismo histórico” fossem abordados regularmente nas provas e no ensino médio.

“Eu acho que seria muito bom que o Ensino Médio pudesse tratar de forma suficiente estes temas, e o vestibular é um dos caminhos existentes para isso. Hoje no Ensino Médio o nazismo e o holocausto mal são tratados. Em alguns casos estes temas são tratados de forma muito precária, gerando distorções importantes na compreensão do fenômeno. Em alguns casos a ignorância de alunos que chegam na graduação, fruto de uma formação precária ou inexistente no Ensino Médio sobre este tema é enorme. Eu acho que a presença regular deste tema nas provas de vestibular pode mudar um pouco esta situação, obrigando a que o nazismo e o holocausto sejam mais conhecidos do que são hoje e, mais do que isto, limitando o arco de ação daqueles que afirmam que ele nunca existiu”, conclui Luís Edmundo.

http://www.conexãoprofessor.com.br/

China: Massacre de estudantes na Praça Celestial completa 20 anos

China: Massacre de estudantes na Praça Celestial completa 20 anos


O massacre da Praça da Paz Celestial, ou Tiananmen, no centro de Pequim, na China, completa, neste dia 4 de junho, seu 20º aniversário. No dia 4 de junho de 1989 a Praça serviu de palco para grandes manifestações estudantis contra o regime comunista que culminaram em um dos massacres em praça pública mais marcantes do século XX.
Os protestos começaram no dia 15 de abril daquele ano, quando o líder reformista Hu Yaobang morreu repentinamente de um ataque do coração em Pequim. A sua morte comoveu os chineses, que ocuparam as ruas de todo o país para protestar contra a corrupção dentro do Partido Comunista e atacar os conservadores. Os protestos consistiam em marchas pacíficas pelas ruas de Pequim e greves de fome.
Em 20 de maio, o governo declarou a lei marcial e, na noite de 3 de junho, enviou os tanques e a infantaria do exército à praça de Tiananmen para dissolver o protesto. No dia 4 os protestos estudantis se intensificaram muito.
No dia 5 de junho, um jovem solitário e desarmado invadiu a Praça da Paz Celestial e anonimamente fez parar uma fileira de tanques de guerra. O fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press, registrou o momento e a imagem ganhou os principais jornais do mundo. O rapaz, que ficou conhecido como "o rebelde desconhecido", foi eleito pela revista Time como uma das pessoas mais influentes do século XX. Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje.
Na época, o governo chinês estimou o total de vítimas civis em 200. Organismos de direitos humanos calculam em 3.000 os mortos nos protestos. Milhares de pessoas foram presas e outros milhares tiveram de deixar o país.
O massacre da Praça Celestial continua sendo um tabu na China. Apesar de o governo chinês negar até hoje a sua existência, as mortes e as imagens dos tanques nas ruas ainda são lembradas em todo o mundo. Falar sobre o massacre é considerado arriscado. A única opinião dos meios de comunicação é a que reflete o ponto de vista do Partido Comunista: de que foi uma ação apropriada para assegurar a estabilidade. Todos os anos há manifestações em Hong Kong contra a decisão do governo chinês. A Praça de Tiananmen é patrulhada, frequentemente, a cada 4 de junho, para impedir qualquer tipo de protesto.
Em fevereiro deste ano, um grupo de 127 mães de vítimas do massacre enviou uma carta aberta ao governo chinês, pedindo uma investigação sobre a atuação do Exército, a divulgação da lista dos mortos e a indenização aos parentes. O documento - organizado pelas Mães da Praça da Paz Celestial e divulgado pela ONG Human Rights Watch - foi endereçado ao Congresso Nacional do Povo da China.



Acesse os links abaixo e confira vídeos sobre o massacre na Praça da Paz Celestial

http://www.youtube.com/watch?v=OvA-blNvSgY

http://www.youtube.com/watch?v=h4Z-CjRUhIo

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Reflexão

"O coração do homem faz planos, mas a resposta vem do Senhor."

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ATENÇÃO!!

TS 3 de Geografia (Turma 2001)
Dia 01/09/2009
  • O Espaço Agrário Brasileiro
  • Setores da Economia
  • Extrativismo Vegetal no Brasil
  • Agrossistemas
  • Produção Agropecuária Brasileira
  • Ambiente e Agrossistemas

TS 3 de Geografia (Turma 3001)

Dia 04/09/2009

  • Indicadores socioeconômicos:inclusão ou exclusão social
  • Políticas públicas
  • O acesso à educação básica
  • Educação e desenvolvimento
  • Fulga de cérebro.

Bom estudo para vocês moçada

Beijos

AGUARDEM!!

Vem aí a tão esperada FIC...

A Lenda do Amor

LENDA DO AMOR
Era uma vez, no início dos tempos, um mundo em que não havia ainda nem homens, nem mulheres. Apenas uns sentimentos vagavam pelo planeta.
Numa tarde chuvosa, os sentimentos não sabiam o que fazer.
O Tédio bocejava. A Tranqüilidade fazia alongamentos, quando a Ternura então propôs brincar de esconde-esconde. Todos acharam uma ótima idéia.
A Alegria logo pulou: “Oba! Que maravilha!”
Quer dizer, nem todos, porque o Ódio foi logo dizendo: “Eu não vou. Eu não gosto deles”!
E a Verdade preferiu não se esconder. Para quê? De qualquer maneira ela sempre acabava aparecendo.
A Soberba disse que era uma brincadeira de bobos. É claro. A idéia não tinha sido dela...
E a Covardia preferiu nem se arriscar...
Mas a Amizade disse:
– Ah! Que coisa boa, estamos todos juntos.
A Loucura quis ser o pegador. Mas a Inveja foi logo dizendo:
– Por que ela, sempre ela? Só porque ela é louca ???
Mas a Loucura, a essa altura, já tinha começado a contar: “98, 27, 35, 44, 55, 63 ...”.
Enquanto isso, os sentimentos começaram a se esconder um a um.
Mas o Amor não sabia onde esconder-se.
Pensou em ficar atrás da roseira, mas achou que logo a Loucura o encontraria. Foi aí então, que resolveu enterrar-se, entre as raízes da roseira.
Foi o tempo exato para que a Loucura terminasse a contagem: “99, 1. Lá vou eu...”.
Mal abriu os olhos e quem achou do seu lado? A Preguiça, que não tinha nem saído do lugar.
Caiu um raio que iluminou o céu e ela viu um dos sentimentos que ainda tentava se esconder, ora atrás duma árvore, ora atrás de outra...
Era a Dúvida.
Depois, de uma só vez, encontrou dois, pois a Inveja, é lógico, tinha se escondido bem à sombra do Sucesso.
A Loucura começou a sentir um cheiro horrível, nojento mesmo. Aproximou-se do lixo e
encontrou a Injustiça.
Andou mais um pouco e encontrou logo três: debaixo de uma pedra, num lugar muito úmido e sombrio, encolhida em posição fetal estava a Tristeza e, em cima da pedra, esperando os raios de sol voltarem, estavam a Alegria e a Exuberância.
E assim, a Loucura foi encontrando um a um todos os sentimentos.
Mas, nada de encontrar o Amor. Procura daqui, procura dali, e nada...
Então, a Traição aproximou-se dela e disse baixinho:
– Tá na roseira.
Mas a Loucura estava tão enlouquecida, que nem prestou atenção.
A Traição falou mais alto:
– Está escondido nas raízes da roseira!
– A Loucura então, mais louca do que nunca, aproximou-se da roseira e arrancou-a de uma vez,
com raiz e tudo, ferindo assim os olhos do Amor, que começaram a sangrar.
A Loucura, desesperada, perguntou:
– Amor, o que foi que eu fiz?
– Tu me cegaste – disse o Amor.
– O que eu posso fazer por ti, Amor?
– Eu creio que agora, terás que ser o meu Guia.
E deste dia em diante o Amor é cego e, pra dar certo, tem que andar assim, oh, juntinho da Loucura!
Revista edição nº 1 Educação em Linha SEEDUC